A Prefeitura de São Paulo ira testar "flanelinha oficial"


A Prefeitura de São Paulo, planeja fazer um projeto piloto para combater flanelinhas ilegais que atuam na cidade. Cadastramento na Secretaria Municipal do Trabalho, uso de uniformes oficiais e fiscalização específica por agentes das subprefeituras, PM e Guarda Civil Metropolitana são algumas das ações cogitadas no plano. As possibilidades foram discutidas no dia 25, em reunião com o Ministério Público estadual, o local onde o projeto será testado - um "ponto crítico" de atuação de flanelinhas - deve ser definido ainda neste mês. Os pontos cogitados até aqui são áreas conhecidas pela presença de "guardadores de carros" na cidade: vias próximas da rua 25 de Março, no centro, arredores do Anhembi, na zona norte, e do estádio do Pacaembu, na zona oeste, nesses locais, aponta o Ministério Público, são cobrados entre R$ 5 e R$ 20 para deixar o carro na rua. Em julho, o ministério instaurou inquérito exigindo enfrentamento do problema por prefeitura e PM, segundo o promotor Raul de Godoy Filho, da 3ª Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo da capital, a reunião foi um primeiro passo para combater as irregularidades.

Vamos continuar exigindo que esse serviço seja regulamentado, ou proibido de vez, o procurador Carlos José Galvão, chefe da assessoria jurídica da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, representante da Prefeitura na reunião, confirmou a intenção de realizar o projeto piloto, estamos discutindo um plano municipal integrado por diversas pastas. Não há definição exata do que será, mas em algumas semanas devemos saber como será feito, a Secretaria das Subprefeituras informou que um "enfrentamento integrado está sob estudo e discute com outras pastas as melhores soluções para atender ao MPE, a PM também confirmou disposição de apoiar o piloto, inédito na cidade, ainda não foram definidos prazos para início do projeto, de acordo com Godoy Filho, depois de iniciado em um ponto específico, a ideia é levar o piloto para outras áreas da cidade. Há exemplos bem-sucedidos em Brasília e Porto Alegre. É hora de tentar alguma iniciativa aqui também.